domingo, 5 de fevereiro de 2012

A Judite é um exemplo

Não vou falar de Judite de Sousa. Pensa antes na entrevistadora mais irritante da nossa televisão. Pensa numa que interrompe constantemente os entrevistados questionando-os com assuntos da pequena política e suas mesquinhices "importantes". Imagina alguém que de forma mais ou menos encapotada tende a sua acção em prol do PSD, mas que dá para descortinar isso com alguma facilidade.
Agora que estamos a pensar na mesma pessoa, nota como é óbvia a sua postura anti-comunista e anti-sindical. Há tempos no final de uma entrevista a Ferreira Leite terminou com um "Foi gira esta última pergunta, não foi?", lembram-se?, foi giro; e recentemente após uma "pergunta" ouviu de Arménio Carlos um "Isso foi uma pergunta ou uma provocação?", foi giro também.

Quanto a Judite de Sousa, ela agora confessa-se ao Público. Mostra como faz por ser uma "menina bonita" do poder financeiro e sempre pronta para fazer um "jeitinho". Mas diz que só percebeu que fez um "jeitinho" depois de o fazer! Como poderia lá ela sequer desconfiar que estaria a entrevistar os maiores banqueiros em quatro dias consecutivos na TV por mero acaso? Só toda a gente percebeu, ela exclusive. 

É assim a "imparcialidade" dos média propriedade do grande capital. É fundamental deixar de acreditar neles e aprender a traduzir a sua "informação" e motivações. Judite de Sousa deu sem querer um jeito, mas há por ai muita gente a dar-se, consciente ou inconscientemente, para os "jeitinhos".  Uns fazem-no porque precisam de ganhar a vida e outros porque sabem como entrar para a vida.

2 comentários:

Rui Silva disse...

Judite é boa companheira, Judite é boa companheira, Judite é boa companheiraaaaaaa... é pena é ser desonesta.

Bruno disse...

Epah, mas tu comentaste antes de eu publicar a coisa! Incrível!