sexta-feira, 30 de março de 2012

Declaro que não sou comunista

No i online noticia-se que:
Um organismo do Estado está a pedir aos seus trabalhadores com recibos verdes que assinem um documento em como não têm “afinidades políticas” com outros colaboradores e ex-funcionários desses mesmos serviços. (...) A declaração – que está a ser pedida aos colaboradores para efeitos de renovação do contrato de trabalho –, menciona, além da questão partidária, “interesses económicos” e “relações familiares”.
É mais um pequeno sinal do emergir de "outros tempos", perceba-se bem, sem eufemismo, sinal do emergir do fascismo. Transcrevo o seguinte a partir do blog o Companheiro Vasco para lembrar esses "outros tempos":
Em 21.05.1934 - É promulgada a lei que obriga os funcionários públicos a assinar a declaração anticomunista e que permite suspender ou demitir das suas funções, por simples decisão do Conselho de Ministros, os que não derem provas de aceitação dos princípios da Constituição fascista. Pela aplicação desta legislação foram demitidos milhares de funcionários públicos. (daqui)
Aqui no blog este é mais um post da série «Rumo ao Fascismo» onde vou compilando uma série de sinais fascizantes. Ontem o Bruno Nogueira fez uma excelente crónica que se encaixa perfeitamente com o tema. Aqui esta ela:

3 comentários:

Rui Silva disse...

Declaras mal porque ninguém acredita em ti :)

cid simoes disse...

4ª tentativa para deixar um comentário.

Bruno disse...

A minha declaração não vale nada! Estou lixado. :-D

cid simoes;
Vou tentar perceber o que poderá estar a dificultar a publicação de comentários. Vai na volta, agora é preciso assinar primeiro uma declaração! Obrigado, pelos comentários e pela insistência.