quinta-feira, 25 de julho de 2013

Cabe a cada um de nós escolher de que lado está


Quem, apesar de tudo o que se passa, ainda não percebeu, ou não quer perceber, que a nossa sociedade distingue-se das anteriores por se dividir em duas classes sociais em confronto por satisfazer as suas antagónicas necessidades, terá dificuldade em perceber o que significa este "nós" e "eles" na citação acima.

Nós necessitamos de saúde, educação, trabalho e habitação. Eles necessitam da propriedade privada (dos meios de produção) para gerar o ainda «deus todo poderoso» lucro. Note que só alienando a possibilidade de acesso a estes direitos humanos no Serviço Nacional de Saúde é que se abre lugar à sua comercialização e negócio dos privados.

É a luta de classes: pode nem sempre parecer mas ela está sempre a ocorrer.

Tudo é de alguma forma consequência desta relação de forças entre Nós e Eles, e naturalmente, o parlamento é um reflexo disso. Não nos basta ter a razão, é preciso ter os meios para a difundir, mas os média dos grandes grupos económicos são esmagadoramente predominantes. A mentira e a sua massificação é a via deles para manter o status quo e respectiva distribuição parlamentar. [vídeo 1 e 2]

Cabe a cada um de nós saber a sua posição na sociedade e escolher de que lado está. Não há aqui lugar à neutralidade.

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