Hoje de manhã revi o primeiro episódio de Cosmos [1],
de Carl Sagan, e agora à noite o primeiro da nova versão. Como ambas as versões têm no primeiro episódio o mesmo guia geral, perdi parte da emoção que
teria caso o tivesse visto sem rever a versão de Sagan. De manhã fui
esmagado pela mensagem geral do episódio: "somos feitos de poeira
estrelar" [we are made of star stuff]. Demasiado pequeninos no tempo e
no espaço.
Mas se pequeninos nos sentimos por saber que nada mais somos que uns grãos de poeira estrelar, pessoalmente, ao ver a sonda Voyage 1
com o melhor que a espécie humana produziu simbolizada ao som dos
Blues, comovente, senti um peculiar orgulho em ser um dos biliões de
primatas pertencentes à espécie humana. São doze compassos de música
enviados para o imenso espaço que demonstram como somos poeira estrelar
bem interessante.
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