É longo o discurso. Está lá tudo, ou quase tudo. A situação não se resolve com superficialidade e seus truncados excertos televisivos do discurso. Aqui está uma fantástica intervenção de Jerónimo de Sousa... É com os comunistas que está a mais assertiva resposta à agressão de classe a que estamos sujeitos, quer gostes quer não. Agora, em modo de escuta e reflexão:
Gostaria de destacar vários trechos, mas opto por este:
"Há quem diga que, perante o fracasso desta política de desastre nacional, estamos perante aprendizes de feiticeiro, vítimas do ricochete do seu próprio feitiço.Assim, evidenciado o cariz de classe das intenções daqueles que nos governam (como podemos ir comprovando aqui), o Vasco fez-me notar que o discurso foi também um "discurso da esperança. Um discurso que diz, sim é possível uma política diferente. Sim é possível um Portugal digno. Sim é possível viver noutro modelo, num modelo que se centre nas pessoas e nas suas necessidades" (vejamos aqui).
Puro engano!
Eles não são principiantes! Eles são mestres na arte da exploração dos trabalhadores e dos povos, para servir os senhores do dinheiro. Na sua maioria cursaram e fizeram tirocínio nas escolas do pensamento neoliberal, nos alcatifados da União Europeia e nas mais afamadas administrações dos grupos económicos e das grandes instituições financeiras, cujas portas estão sempre abertas a um regresso, depois de uma “sacrificada comissão de serviço público”. Eles são peritos na arte da mistificação. Eles nunca se enganam na receita e o feitiço nunca se vira contra eles, nem contra os interesses que servem, mas contra os trabalhadores, contra o povo."
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