Deckard não queria aceitar, mas aceitou o novo trabalho como Blade Runner porque foi coagido.
Se estivesse verdadeiramente consciente da sua Liberdade teria recusado, estando ou não coagido por terceiros. Só que ele, na fase inicial do filme, ainda não apreciava verdadeiramente a sua própria humanidade.
Para apreciá-la, ele teria de ter já consciência que era responsável pelas suas escolhas, e não qualquer outra entidade exterior a determinar as suas acções.
Ao contrário dos "Replicants", os humanos não foram construídos com uma essência previamente determinada, esta última é uma construção. Em relação aos seres humanos a existência precede a essência.
Mas será Deckard realmente um humano?
(anotações e corrupções interpretativas a partir do livro Philosophy of Neo-Noir, por Mark T. Conard)
Se estivesse verdadeiramente consciente da sua Liberdade teria recusado, estando ou não coagido por terceiros. Só que ele, na fase inicial do filme, ainda não apreciava verdadeiramente a sua própria humanidade.
Para apreciá-la, ele teria de ter já consciência que era responsável pelas suas escolhas, e não qualquer outra entidade exterior a determinar as suas acções.
Ao contrário dos "Replicants", os humanos não foram construídos com uma essência previamente determinada, esta última é uma construção. Em relação aos seres humanos a existência precede a essência.
Mas será Deckard realmente um humano?
(anotações e corrupções interpretativas a partir do livro Philosophy of Neo-Noir, por Mark T. Conard)